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Arquitetos: Bangkok Tokyo Architecture
- Área: 180 m²
- Ano: 2023
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Fotografias:Soopakorn Srisakul
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Fabricantes: APK Brick, Thai Soung
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa K fica localizada em uma antiga área residencial, caracterizada por construções de dois andares com telhados inclinados e recuadas da rua. Com o tempo, o bairro passou por mudanças, com casas sendo pintadas em várias cores, cercas sendo reconstruídas e janelas sendo substituídas, resultando em uma paisagem residencial diversificada. O cliente decidiu reconstruir sua casa de família devido a mudanças na estrutura familiar e à deterioração da casa existente.
A nova casa tem como objetivo priorizar a participação e o engajamento em vez de tentar alcançar uma forma absoluta ou desejos momentâneos. Ela adota uma forma que aparentemente emergiu organicamente de seu entorno, dificultando a distinção entre sua origem e seu fim. Inicialmente, foi estabelecida uma estrutura de concreto simples em grade para três andares, que foi então modificada e estendida para fora para moldar a estrutura geral. Tijolos foram colocados entre as grades para formar paredes. A colocação de janelas, claraboias, escadas, cortinas e banheiros seguiu, com cada elemento se desviando sutilmente do quadro original, resultando em um espaço de coexistência fragmentado e interconectado - autônomo, mas interconectado.
Cada andar serve a uma função distinta: o quarto da mãe, uma sala de estar/jantar e o quarto do filho. As vigas salientes criam espaços compartilhados, como acessos, corredores e varandas. Essas áreas semiexternas não apenas fornecem conectividade entre os andares, mas também estabelecem uma conexão direta entre o interior e o ambiente externo, abrangendo a cidade, a luz natural e o ar. Além disso, eles oferecem potencial para futuras expansões e adaptações.
O método de construção utilizado, colocação de tijolos entre uma estrutura de concreto armado, é o mais comum no contexto do local. Muitas casas vizinhas e até arranha-céus utilizam essa estrutura, muitas vezes oculta sob fachadas decorativas. Ao expor e modificar essa estrutura interna, o domínio doméstico é revelado, revelando suas origens e se tornando acessível. Por meio de um processo contínuo que envolve a integração de novas possibilidades em uma forma e a modificação iterativa e alteração para alcançar um estado equilibrado. O processo da Casa K é muito parecido com o ato contínuo de habitação em si.
